Perdi a razao
De gostar da solidao
Nao vejo mais porque
Tentar esquecer
Perdi a vontade
De sentir saudade
Nao vejo mais sentido
Em amar sem ter tido
Perdi o caminho
Do meu ser sozinho
Nao vejo mais demencia
Em quem diz o que pensa
Perdi o sinonimo
Do impar e do platonico
Nao vejo mais motivo
Para nao estar contigo
Tuesday, December 28, 2010
Sunday, December 26, 2010
Meus Pes Eram Frios
Meus pes eram frios
E davam calafrio
Mesmo quando eu demente
E de corpo quente
Me embolava feito rocombole
Nesse cobertor pobre
De desenhos de mal gosto
No calor do mes de agosto
Minhas maos formigavam
Quando seu peito tocavam
E pela pele macia
Fazia acrobacia e nao via
O chinelo jogado
O artigo rasgado
O lixo amarrado
Na cadeira de braco
Mas o quarto passou
E o tempo embacou
A pura lembraca
Do cheiro que encanta
Do homem que lanca
Seu corpo na cama
E ligava ao entardecer
So para falar com voce
Ps. A falta de acento deve-se ao teclado ingles dos computadores estadunidenses... bugger!!!
E davam calafrio
Mesmo quando eu demente
E de corpo quente
Me embolava feito rocombole
Nesse cobertor pobre
De desenhos de mal gosto
No calor do mes de agosto
Minhas maos formigavam
Quando seu peito tocavam
E pela pele macia
Fazia acrobacia e nao via
O chinelo jogado
O artigo rasgado
O lixo amarrado
Na cadeira de braco
Mas o quarto passou
E o tempo embacou
A pura lembraca
Do cheiro que encanta
Do homem que lanca
Seu corpo na cama
E ligava ao entardecer
So para falar com voce
Ps. A falta de acento deve-se ao teclado ingles dos computadores estadunidenses... bugger!!!
Saturday, November 13, 2010
Da dor de ir embora
"Pegue meu braço
Aperte-me num abraço
Rasgue meu baço
E aqueça nosso laço
Segure meu passo
De-me um amasso
E com seu braço de asso
De-me descompasso
Não me deixe ir embora
Compre-me uma coca-cola
Segure minha sacola
De-me um beijo que demora
Que a saudade agora
Já sufoca toda a orla
Da minha velha camisola
E desse corpo que te adora
Arranhe meu braço
Quebre meu passo
Que se eu for embora
Nada importa mais que agora"
Ane Caroline Ribeiro, Novembro/09/2010
6:50 pm, North Carolina - USA
Aperte-me num abraço
Rasgue meu baço
E aqueça nosso laço
Segure meu passo
De-me um amasso
E com seu braço de asso
De-me descompasso
Não me deixe ir embora
Compre-me uma coca-cola
Segure minha sacola
De-me um beijo que demora
Que a saudade agora
Já sufoca toda a orla
Da minha velha camisola
E desse corpo que te adora
Arranhe meu braço
Quebre meu passo
Que se eu for embora
Nada importa mais que agora"
Ane Caroline Ribeiro, Novembro/09/2010
6:50 pm, North Carolina - USA
Thursday, November 04, 2010
Haikai do Chá
Eu tomo chá
Para dormir
Quando você
Não está aqui
Uma madrugada particularmente fria, Charlotte, NC
Para dormir
Quando você
Não está aqui
Uma madrugada particularmente fria, Charlotte, NC
Friday, September 24, 2010
Eu que sempre pensei no futuro
Eu que sempre pensei no futuro
Pareco sem lugar no mundo
Achando todo o fato inseguro
Quando voce fala dos planos a fundo
Justo agora que eu
Moca dos planos A, B e C
Faculdade, lancar livro, casar com Romeu
Decido esquecer
Que essa vida e para valer
E trato de comecar a viver
Vem pra mim,
Esse alguem de lingua estranha
Que parece um sonho mirim
E sem querer me ganha
Falando sobre o que nao vai acontecer
Somente sonhos que se nao pode ter
Quando o coracao esta comecando a ceder...
E os planos na ultima folha do caderno
Parecem pequenos
Diante do que nao e eterno
Mas e doce e sereno
Ane Caroline - Charlotte, NC, Sept 2010
Pareco sem lugar no mundo
Achando todo o fato inseguro
Quando voce fala dos planos a fundo
Justo agora que eu
Moca dos planos A, B e C
Faculdade, lancar livro, casar com Romeu
Decido esquecer
Que essa vida e para valer
E trato de comecar a viver
Vem pra mim,
Esse alguem de lingua estranha
Que parece um sonho mirim
E sem querer me ganha
Falando sobre o que nao vai acontecer
Somente sonhos que se nao pode ter
Quando o coracao esta comecando a ceder...
E os planos na ultima folha do caderno
Parecem pequenos
Diante do que nao e eterno
Mas e doce e sereno
Ane Caroline - Charlotte, NC, Sept 2010
Tuesday, July 06, 2010
Eu Adoro Voar - Clarice Lispector
Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo...
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir as minhas mãos...
Já expulsei pessoas que amava da minha vida e já me arrependi por isso...
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos...
Já acreditei em amores-perfeitos e descobri que eles não existem...
Já amei pessoas que me decepcionaram e também decepcionei pessoas que me amaram...
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer desaparecer...
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi...
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta no meu canto...
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir...
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena e deixei de acreditar nas que realmente valiam...
Já tive crises de riso quando não podia e isso saiu-me ”caro”...
Já quebrei pratos, copos, de raiva...
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse...
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar... Muitas vezes falei o que pensava mesmo sabendo que podia estar a magoar alguém...
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava...
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade...
Já tive medo do escuro, hoje no escuro: me encontro, me agacho, fico ali...
Já caí inúmeras vezes achando que não iria me levantar, já me levantei inúmeras vezes achando q não cairia mais... mas tem sempre mais uma vez…
Já liguei para quem não queria apenas para ligar para quem realmente queria...
Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava...
Já gritei no meio da noite fugindo de um pesadelo... mas ninguém apareceu e foi um pesadelo maior ainda...
Já chamei pessoas que pensava serem ”amigas” e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim... Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre...
Não me mostrem o que esperam de mim, porque vou seguir o meu coração!...
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!...
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão... Sou sempre eu mesma, mas talvez não seja a mesma para SEMPRE! Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes, de tudo o que dá luta... Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos. Adoro sonhar… e fazer os outros felizes, chegando a esquecer-me de mim…
Mas você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer: EU ADORO VOAR!!!
Já expulsei pessoas que amava da minha vida e já me arrependi por isso...
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos...
Já acreditei em amores-perfeitos e descobri que eles não existem...
Já amei pessoas que me decepcionaram e também decepcionei pessoas que me amaram...
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer desaparecer...
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi...
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta no meu canto...
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir...
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena e deixei de acreditar nas que realmente valiam...
Já tive crises de riso quando não podia e isso saiu-me ”caro”...
Já quebrei pratos, copos, de raiva...
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse...
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar... Muitas vezes falei o que pensava mesmo sabendo que podia estar a magoar alguém...
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava...
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade...
Já tive medo do escuro, hoje no escuro: me encontro, me agacho, fico ali...
Já caí inúmeras vezes achando que não iria me levantar, já me levantei inúmeras vezes achando q não cairia mais... mas tem sempre mais uma vez…
Já liguei para quem não queria apenas para ligar para quem realmente queria...
Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava...
Já gritei no meio da noite fugindo de um pesadelo... mas ninguém apareceu e foi um pesadelo maior ainda...
Já chamei pessoas que pensava serem ”amigas” e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim... Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre...
Não me mostrem o que esperam de mim, porque vou seguir o meu coração!...
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!...
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão... Sou sempre eu mesma, mas talvez não seja a mesma para SEMPRE! Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes, de tudo o que dá luta... Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos. Adoro sonhar… e fazer os outros felizes, chegando a esquecer-me de mim…
Mas você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer: EU ADORO VOAR!!!
Sunday, June 20, 2010
Pós-jogo
Bizarro...
O Brasil é um país bizarro.
Bem, é época de copa do mundo, e eu não vou conseguir ignorar esse fato da maneira como eu desejava. Certamente, já até saí de casa com a camisa do Brasil do meu irmão, e estou seriamente considerando a possibilidade de comprar uma para mim - sim, uma daquelas de 6 reais do centro da cidade. É o famoso espírito da copa do mundo que invade e fim.
Eu aqui, por exemplo, tentando começar meu trabalho de Metodologia, e, de repente, em um pós-jogo de alegria, o bar na esquina da minha casa - sim, é claro que eu moro em Belo Horizonte, capital dos bares - toca o Hino Nacional. E mais, todo mundo se levanta para cantar, segurando fortemente o símbolo silcado na camisa brasileira.
Vi até lágrimas nos olhos dos mais emotivos. E então comecei a pensar - e se o Brasil fosse uma nação como os Estados Unidos? E se o hino nacional fosse mais do que uma música importante na época da copa do mundo, e passasse a ser a trilha sonora das nossas ações políticas, econômicas e sociais? E se, ao mesmo tempo, amando a pátria, conseguíssimos manter a mente aberta, e o respeito às diferenças, e às diversas etnias presentes no país? Se mesmo amando e respeitando a patria, pudessemos nos manter críticos e preocupados com o que acontece para além do oceano que nos cerca?
Já era tarde demais; já tinhca começado a tocar funk quando eu terminei de formular minhas perguntas. Mas nem tudo está perdido - tem mais jogo por vir... e, quem sabe, nesse meio tempo, possamos encontrar outras razões para apertar o símbolo brasileiro silcado na camisa, e chorar ao cantar o nosso hino nacional (que não involva, é claro, expulsar o Kaka de campo).
Fica a dica (Homenagem discreta ao Kibe Loco, mas tá valendo)
O Brasil é um país bizarro.
Bem, é época de copa do mundo, e eu não vou conseguir ignorar esse fato da maneira como eu desejava. Certamente, já até saí de casa com a camisa do Brasil do meu irmão, e estou seriamente considerando a possibilidade de comprar uma para mim - sim, uma daquelas de 6 reais do centro da cidade. É o famoso espírito da copa do mundo que invade e fim.
Eu aqui, por exemplo, tentando começar meu trabalho de Metodologia, e, de repente, em um pós-jogo de alegria, o bar na esquina da minha casa - sim, é claro que eu moro em Belo Horizonte, capital dos bares - toca o Hino Nacional. E mais, todo mundo se levanta para cantar, segurando fortemente o símbolo silcado na camisa brasileira.
Vi até lágrimas nos olhos dos mais emotivos. E então comecei a pensar - e se o Brasil fosse uma nação como os Estados Unidos? E se o hino nacional fosse mais do que uma música importante na época da copa do mundo, e passasse a ser a trilha sonora das nossas ações políticas, econômicas e sociais? E se, ao mesmo tempo, amando a pátria, conseguíssimos manter a mente aberta, e o respeito às diferenças, e às diversas etnias presentes no país? Se mesmo amando e respeitando a patria, pudessemos nos manter críticos e preocupados com o que acontece para além do oceano que nos cerca?
Já era tarde demais; já tinhca começado a tocar funk quando eu terminei de formular minhas perguntas. Mas nem tudo está perdido - tem mais jogo por vir... e, quem sabe, nesse meio tempo, possamos encontrar outras razões para apertar o símbolo brasileiro silcado na camisa, e chorar ao cantar o nosso hino nacional (que não involva, é claro, expulsar o Kaka de campo).
Fica a dica (Homenagem discreta ao Kibe Loco, mas tá valendo)
Wednesday, June 09, 2010
Friday, May 14, 2010
Arte....
"A Arte é a Mentira que Traz a Realidade"
Grafitado em um muro da Rua Três Pontas, Belo Horizonte, MG.
Grafitado em um muro da Rua Três Pontas, Belo Horizonte, MG.
Sunday, May 02, 2010
Friday, April 09, 2010
All the world's a stage...
"All the world's a stage,
And all the men and women merely players;
They have their exits and their entrances;
And one man in his time plays many parts"
Jaques - As you like it (Shakespeare)
My favorite character of all Shakespeare's plays ever!!!!
And all the men and women merely players;
They have their exits and their entrances;
And one man in his time plays many parts"
Jaques - As you like it (Shakespeare)
My favorite character of all Shakespeare's plays ever!!!!
Saturday, March 20, 2010
Meu nome...
Anne Caroline
"Usa sua inteligência privilegiada para vencer as dúvidas do dia-a-dia e também para ajudar os amigos com excelentes conselhos. Quando não abandona os estudos, consegue muito sucesso na vida."
Anne : origem frencesa variaçao de ana
Caroline: origem teutonico diminutivo de Carla
Caroline: origem teutonico diminutivo de Carla
Monday, February 08, 2010
O mais dificil de voltar
O mais dificil de voltar é perceber que se passou um mês,
e a sua vida voltou completamente ao normal,
e tudo o que sobrou é uma sombra, uma brisa fraca pelo rosto,
de tudo o que se viveu, tudo o que se aprendeu, e de tudo o que se amou...
e a sua vida voltou completamente ao normal,
e tudo o que sobrou é uma sombra, uma brisa fraca pelo rosto,
de tudo o que se viveu, tudo o que se aprendeu, e de tudo o que se amou...
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